re(l)ações com (visto de) Macau (SO POLITICO E SOCIAL)

mar21
Hong Kong is going to become another Macau, and it will be obedient, with a sensible government: another shining example of one country, two systems. Chloe Hui, Yuen Long
https://www.scmp.com/comment/letters/article/3124576/chinas-two-sessions-hong-kong-will-become-another-macau-obedient?utm_source=mandrill&utm_medium=email&utm_campaign=enlz-NOT-Follow&utm_content=20210310&d=109efd5f-1e89-45c7-a29a-4b8b363dfce8

nov20
Au Kam San considera “lamentável” a desqualificação de quatro deputados pró-democracia de Hong Kong, decidida ontem em Pequim, com efeitos imediatos e sem direito a recurso que, a seu ver, “significa que o princípio ‘Um país, dois sistemas’ acabou”.
Em declarações à TDM-Canal Macau, o deputado pró-democracia defende que, dado que Macau partilha o mesmo modelo idealizado por Deng Xiaoping, a ameaça estende-se a Macau. https://www.plataformamedia.com/2020/11/12/um-pais-dois-sistemas-acabou-em-hong-kong-afirma-deputado-de-macau-au-kam-san/


ou20

"Se o encerramento estiver relacionado com pressões em torno de algumas fotografias da exposição, a AIPIM considera que estaremos perante algo de grave e um episódio preocupante que sinaliza uma erosão do espaço de liberdade de expressão", assinalou a associação, salientando que "a exposição da World Press Photo reúne o melhor fotojornalismo a nível mundial e que a presença desta exposição em Macau ao longo dos últimos anos tem sido prestigiante para a cidade, valorizando a projeção do fotojornalismo de qualidade e da liberdade de imprensa". O único deputado português da Assembleia Legislativa (AL), José Pereira Coutinho, disse em declarações à Lusa, que "é evidente que a presidente da Casa de Portugal sofreu pressões para acabar com a exibição" e "é evidente que foi por causa das imagens dos protestos de Hong Kong". https://expresso.pt/internacional/2020-10-08-World-Press-Photo-lamenta-apagao-em-Macau-de-exposicao-que-exibia-protestos-em-Hong-Kong 

set20
Segundo Paulo Cardinal a deriva política face aos propósitos legais foi exemplificada numa entrevista de Sam Hou Fai, presidente do Tribunal de Última Instância de Macau, em que relegou a justiça para segundo lugar no âmbito das suas funções. “O presidente promoveu o papel do TUI como um guardião da estabilidade, que existe para defender a estabilidade da região de Macau, de Hong Kong e da China, e não para aplicar a lei e fazer justiça”, atirou.  Por contraste, o ex-jurista da Assembleia Legislativa indicou que em Hong Kong há maior resistência ao caminho para o estado policial. “Em comparação, Geoffrey Ma [presidente do Tribunal de Último Recurso de Hong Kong] fez uma comunicação na semana passada, onde defendeu o papel dos tribunais em termos de aplicação da lei. Podemos ver as diferenças nestes exemplos. Em Macau, o que é suposto acontecer vai acontecer de forma suave e energética, mas em Hong Kong encontra resistência”, observou. https://hojemacau.com.mo/2020/09/29/jurista-paulo-cardinal-acha-que-macau-caminha-para-um-estado-policial/


agost20

Wynn Resorts has warned that the rising tensions between the U.S. and China could negatively impact its business prospects, including its ability to communicate with customers. In a filing to the Hong Kong Stock Exchange announcing plans to issue new senior notes, the operator provided a business update in which it pointed to the recent decision by the U.S. government to ban the use of WeChat, which is widely used by Wynn’s Chinese customers. “We are unable to ascertain the scope of the ban at this point and there is no assurance that the ban will not adversely affect our ability to communicate with certain of our customers,” it said. https://agbrief.com/headline/wynn-warns-of-u-s-china-tensions/?utm_source=Asia+Gaming+Brief&utm_campaign=1dafe47ebe-AGB%23001512-23APR20_COPY_01&utm_medium=email&utm_term=0_51950b5d21-1dafe47ebe-%5BLIST_EMAIL_ID%5D&ct=t%28EMAIL_CAMPAIGN_AGB%23001512-23APR20_COPY_01%29&goal=0_51950b5d21-1dafe47ebe-%5BLIST_EMAIL_ID%5D&mc_cid=1dafe47ebe&mc_eid=%5BUNIQID%5D

jun20

What officials are saying, in effect, is that they want Hong Kong to become like the former Portuguese colony of Macau: quiet, politically compliant, with pro-establishment officials in charge, a minuscule pro-democracy opposition, and deferential to Beijing in all respects. If only the clock, could be turned back and Hong Kong could start again. The idea of returning to the motherland needs refreshing. Hong Kong needs a “second return,” suggested Zhang. Beijing’s Hong Kong project needs a second chance with “one-country, two-systems” and “Hong Kong people running Hong Kong” done the right way. Hong Kong and the mainland are contrasted in speech and action, continued Zhang. But there is a larger purpose in this anti-China anti-communist messaging. It isn’t just to create chaos in Hong Kong and subvert its political order. The real aim, he reiterated, is to overthrow China’s Communist Party leadership and subvert its political system. People even openly publish articles to this effect. https://hongkongfp.com/2020/06/25/national-security-law-a-second-handover-for-hong-kong/


19/7
Para António Katchi, as diferenças na lei da segurança aprovada em Macau e a versão imposta pelo Governo Central em Hong Kong começam logo em termos de autonomia. O constitucionalista elencou, contudo, uma série de distinções que evidenciam que a legislação para Hong Kong foi muito mais longe na moldura penal, na definição da tipologia de crimes, na criminalização do conluio com forças externas, na aplicação pessoal e territorial da lei, bem como nas medidas de coacção e de garantia patrimonial.https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/07/20/diferencas-nas-leis-da-seguranca-de-hong-kong-e-macau-comecam-na-violacao-da-autonomia/

Os deputados José Pereira Coutinho e Sulu Sou defenderam que a lei da segurança nacional imposta por Pequim em Hong Kong não deve ser replicada em Macau. “O bom senso vai imperar. Adoptar essa lei para uma realidade distinta é pouco provável e não há necessidade”, considera Pereira Coutinho.https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/07/20/lei-da-seguranca-nao-deve-ser-replicada-em-macau-dizem-pereira-coutinho-e-sulu-sou/


18/7´
O advogado e conselheiro do Governo de Macau Leonel Alves disse à Lusa que "as novas necessidades de proteção da soberania nacional" chinesa podem justificar alterações à lei da segurança no território."Afigura-se-me que, após cerca de dez anos de vigência da lei e apesar dela não ter tido aplicação contra nenhuma pessoa em concreto, não seria de todo despiciendo um esforço de análise comparativa de vários textos legais sobre a matéria de segurança nacional", explicou o advogado, que esteve na Assembleia Legislativa de Macau entre 1996 e 2009 e que em 2008 se tornou membro do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês.As declarações do ex-deputado da Assembleia Legislativa (AL) e atual presidente do Conselho Geral do Conselho das Comunidades Portuguesas surgem após o Governo de Macau, o antigo chefe do Executivo e vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Edmund Ho, e o diretor do Gabinete de Estudos Políticos do Comissariado dos Negócios Estrangeiros chinês no território defenderem que é preciso melhorar a legislação sobre a matéria. https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/soberania-chinesa-pode-justificar-mexidas-na-_5f12b430cbad8b546a515797

17/7
"A situação em Macau é terrível, porque a voz da sociedade civil foi silenciada", disse à Lusa o ativista da Região Administrativa Especial de Hong Kong, acrescentando que a República Popular da China é hoje um país que se rege pelo princípio "um país, um sistema", ao contrário da política de "um país, dois sistemas" proposta por Deng Xiaoping, em 1984. https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1532304/ativista-diz-que-silenciamento-da-populacao-de-macau-e-terrivel


17/7
André Cheong, secretário para a Administração e Justiça, indicou que o Executivo vai acelerar os trabalhos relativos ao diplomas complementares à lei de segurança nacional de Macau. À margem da conferência de imprensa do Conselho Executivo, o governante deixou nas mãos do Governo Central a possibilidade de criação de um comissariado de Pequim na região para aplicar a lei, como acontece em Hong Kong.Questionado sobre se um dos futuros diplomas complementares poderia prever a criação de uma entidade de Pequim para aplicar a lei, André Cheong disse: “Isso é uma decisão do Governo Central, ainda não podemos avançar mais detalhes”. O secretário não adiantou se o objectivo do Governo é deixar o regime mais próximo àquele que Pequim impôs em Hong Kong e lembrou que os sistemas jurídicos das duas regiões são diferentes. https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/07/17/governo-acelera-trabalhos-para-reforcar-a-lei-de-seguranca-nacional/

16/7

O Instituto Cultural (IC) retirou um livro de Joshua Wong das prateleiras da Biblioteca de Seac Pai Van para o analisar. Por esse motivo, explicou o IC ao HM, a obra intitulada “Não Sou uma Criança”, apenas disponível em chinês, não pode ser requisitada. O desaparecimento do catálogo foi partilhado nas redes sociais, com um internauta a referir que a obra estava disponível em Setembro do ano passado, mas deixou de estar no último mês. Além disso, o catálogo online sobre as colecções do IC também deixou de mostrar a existência do livro. Quando o título é procurado, independente da busca ser em português ou chinês, não surge qualquer resultado https://hojemacau.com.mo/2020/07/16/instituto-cultural-retirou-livro-de-joshua-wong-das-prateleiras/


12/7
Em entrevista à TDM – Rádio Macau, o professor universitário Luís Tomé considerou que a nova lei de segurança nacional em Hong Kong “viola a Lei Básica” da região, e que o princípio “Um País, Dois Sistemas” ficou “ferido de morte” com a implementação do novo diploma. O especialista em relações internacionais assinalou também que a nova lei de segurança nacional de Hong Kong “terá efeitos em Macau” apesar da grande diferença entre as duas regiões ao nível de “tradição de liberdade política e democracia”. https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/07/13/lei-de-seguranca-que-existe-agora-em-hong-kong-tera-efeitos-em-macau-diz-analista/


8/7
Segundo analistas ouvidos pelo South China Morning Post, a lei de Macau é menos agressiva do que aquela que Pequim preparou para a RAEHK e que entrou em vigor a 30 de Junho. A lei de segurança nacional imposta por Pequim a Hong Kong é mais rígida do que aquela que entrou em vigor em Macau em 2009. Esta é a análise de um grupo de analistas ouvidos pelo South China Morning Post. As diferenças têm a ver com a tipologia dos crimes, as penas e a influência que Pequim pode ter nas regiões. Uma das diferenças apontadas tem a ver com o número de crimes que contemplados nas leis das duas regiões administrativas especiais da China. A lei de Macau proíbe sete tipos de crimes: traição, secessão, sedição, subversão, roubo de segredos de Estado, actividades de organismos políticos e ligações de organismos políticos estrangeiros com organismos locais. Já Hong Kong criminaliza a secessão, a subversão, o terrorismo e o conluio com forças políticas estrangeiras https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/07/09/lei-de-seguranca-nacional-mais-severa-em-hong-kong-do-que-em-macau/  O aperfeiçoamento da Lei de Segurança Nacional (LSN) já era uma tarefa assumida pelo Governo de Macau. A tese acabou reforçada após a aprovação por Pequim de legislação sobre a matéria para a vizinha Hong Kong. Juristas ouvidos pelo PLATAFORMA entendem que esse passo é desnecessário porque a lei que vigora desde 2009 tem-se mostrado suficiente para manter a quietude do território. https://www.plataformamedia.com/2020/07/11/seguranca-nacional-em-macau-esta-bem-e-recomenda-se/

3/7
The Director-General at the Department of Policy Research at the Office of the Commissioner of the Ministry of Foreign Affairs in Macau SAR, Ran Bo, stated in an interview with TDM TV that Macau “will also have to improve the mechanisms for safeguarding national security” following the application of the new Hong Kong national security legislation. “So far the mechanism has worked well, but of course with the rapid development in the international situation and since we’re living in turbulent times Macau will need to strengthen its safeguard mechanisms […] I’m sure with support of the Central Government, the Government of Macau will do a better job” Bo noted. https://www.macaubusiness.com/macau-will-have-to-improve-national-security-safeguarding-mechanisms-ministry-of-foreign-affairs/

2/7

Jorge Neto Valente considera que a nova lei de segurança nacional, já em vigor em Hong Kong, será bem aceite pelos residentes e que é a única maneira de pacificar a região vizinha, disse o presidente da Associação de Advogados de Macau (AAM), em declarações à TDM – Canal Macau, citado pela Macau News Agency. “O que aconteceu é apenas uma surpresa para as pessoas que não estavam a prestar atenção. As provocações ao Governo de Hong Kong e à China foram tão agressivas que estavam basicamente a pedir ao Governo Central que resolvesse um problema que Hong Kong não conseguiu resolver”, afirmou o presidente. “Muitas pessoas acolhem a nova lei porque estão cansadas das situações que testemunhámos no ano passado. Existe uma lei que será seguida em Hong Kong e contribuirá para estabilizar a situação e encontrar paz e tolerância em Hong Kong”, https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/07/03/neto-valente-acredita-que-lei-de-seguranca-nacional-sera-bem-acolhida-por-residentes-da-raehk/


1/7
Eilo Yu, professor do Departamento de Governação e Administração Pública da Universidade de Macau (UMAC), concorda com Katchi na possibilidade de o Executivo de Macau querer imitar a legislação de Hong Kong. “Se aplicam a Hong Kong, porque não em Macau? Mais cedo ou mais tarde, Pequim vai coordenar-se com as autoridades de Macau para fazer algo similar”, antevê. https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/07/02/seguranca-nacional-uma-lei-completamente-inconstitucional-que-pode-estender-se-a-macau/


30/6

Em comunicado, as autoridades da Região Administrativa especial de Macau (RAEM) consideram que "esta medida se reveste de extrema importância para a estabilidade social de Hong Kong", que também beneficia de um estatuto semi-autónomo, à semelhança do antigo território administrado por Portugal. "A defesa da segurança nacional garante a estabilidade do país a longo prazo, bem como a prosperidade e estabilidade das duas regiões administrativas especiais, sendo, por isso, uma exigência natural, que abrange os deveres de todo o povo chinês, incluindo os compatriotas de Hong Kong e Macau", pode ler-se na mesma nota divulgada na terça-feira à noite. https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/governo-de-macau-expressa-forte-apoio-a-lei_5efc01bc4f8a8d545f5aefd9

25/6
What officials are saying, in effect, is that they want Hong Kong to become like the former Portuguese colony of Macau: quiet, politically compliant, with pro-establishment officials in charge, a minuscule pro-democracy opposition, and deferential to Beijing in all respects. https://hongkongfp.com/2020/06/25/national-security-law-a-second-handover-for-hong-kong/


17/6

Macau anunciou alterações à legislação sobre segurança nacional. A Lei Básica, explicam juristas, impõe limites. O tema, mais uma vez, não é consensual. Há uns mais preocupados do que outros com a possibilidade de a liberdade minguar https://expresso.pt/exclusivos/2020-06-17-Macau-no-mesmo-caminho-de-Hong-Kong-ate-onde-pode-ir-a-Seguranca-Nacional-

11/6

Há “uma tendência para leis opressivas que restringem desproporcionalmente direitos fundamentais com a protecção de ‘Um País’ como justificação”. O alerta é feito por um grupo denominado “Pessoas de Macau que apoiam Hong Kong” que enviou uma carta à Comissão dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). No documento é ainda referido que “todas as vozes dissidentes que podem estar associadas a ideias alternativas à política ‘Um País, Dois Sistemas’ devem ser silenciadas a todo o custo”. “Informação pública sugere que o Governo de Macau e o Governo Central vêem o movimento de Hong Kong como uma ameaça à segurança nacional. As autoridades chinesas preocupam-se com a possibilidade das exigências por uma democracia em Hong Kong chegarem a Macau e depois a outros pontos da China, portanto, qualquer sinal de apoio ao movimento de Hong Kong tornou-se o principal alvo de supressão em Macau”, acreditam. https://jtm.com.mo/local/apoiantes-de-protestos-na-raehk-enviam-preocupacoes-a-onu/


8/6
Um grupo identificado nas redes sociais com o nome “Wake Up My Cow” lançou no domingo uma petição em que pede que as pessoas que estiveram reunidas a 5 de Junho para apoiar a lei de segurança nacional que será imposta por Pequim em Hong Kong sejam investigadas. Na noite de ontem, a petição já contava com mais de 2.600 assinaturas. O grupo recorda que, no sábado – dia seguinte à vigília anual pelas vítimas de Tiananmen, que este ano foi proibida pelas autoridades sob a justificação da necessidade de evitar aglomerações – um grupo de pessoas se juntou num autocarro junto ao Centro de Ciência para apoiar a lei que será aplicada na região vizinha. O autocarro terá passado pela Torre de Macau, pelo Porto Exterior e pela zona do Iao Hon. https://pontofinalmacau.wordpress.com/2020/06/09/peticao-pede-que-autoridades-investiguem-manifestacao-de-apoio-a-lei-de-seguranca-nacional/ A Televisão de Macau (TDM) noticiou que em 05 de junho um autocarro vermelho com 40 pessoas circulou e parou em vários pontos de Macau, em apoio à lei da segurança nacional que a China quer impor a Hong Kong, sem que a Polícia tenha intervindo, apesar de as reuniões públicas estarem proibidas no território, para lutar contra a pandemia de covid-19. A Polícia de Macau anunciou hoje que vai investigar se uma manifestação de apoio à lei de segurança de Pequim violou a proibição de reuniões durante a pandemia, depois de acusações de arbitrariedade e dualidade de critérios. https://www.futebol365.pt/artigo/233522-psp-de-macau-anuncia-investigacao-apos-acusacoes-de-dualidade-de-criterios/  Apesar de haver um movimento organizado, slogans e banners exibidos, o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) considera que a acção promovida pela Associação de Apoio para o Progresso da Juventude de apoio à Lei de Segurança Nacional para Hong Kong não foi uma manifestação. A posição foi divulgada ontem pelo chefe de Divisão de Relações Públicas do CPSP, Lei Tak Fai, na conferência sobre a evolução da pandemia da covid-19. “[O evento] no dia 5 de Junho foi para manifestar o apoio pela decisão tomada pelo Governo Central, por isso não manifestaram qualquer pedido ou perseguiram qualquer direito. Não consideramos esta actividade uma manifestação”, afirmou Lei Tak Fai. https://hojemacau.com.mo/2020/06/09/manifestacoes-cpsp-diz-que-ilegalidade-depende-do-contexto/ As forças de segurança de Macau proibiram pela primeira em 30 anos uma vigília sobre o massacre de Tiannmen, que devia realizar-se no dia 04 de junho, uma decisão validada pelo Tribunal de Última Instância, que acolheu a justificação dos esforços para conter a covid-19. A Polícia acabou mesmo por deter nessa noite duas jovens com velas, no Largo do Senado, por suspeita de reunião ilegal.
 Contudo, um dia depois, em 05 de junho, um autocarro vermelho com 40 pessoas circulou e parou em vários pontos de Macau, em apoio à lei da segurança nacional que a China quer impor a Hong Kong, sem a intervenção da Polícia, apesar de as reuniões públicas estarem proibidas no território, para lutar contra a pandemia. "Há aqui uma dualidade de critérios muito grande", defendeu a advogada Amélia António, à margem das comemorações do 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1506200/macau-com-duplos-criterios-quanto-a-tiananmen-e-manifestacao-pro-pequim De uma forma geral, Wong Sio Chak vincou que Macau é “uma sociedade democrática, que assenta no primado da lei, sendo a polícia a entidade responsável pela sua execução, cabendo ao Ministério Público uma eventual acusação e aos tribunais a decisão final”. https://jtm.com.mo/local/wong-sio-chak-vinca-primado-da-lei/ A Polícia de Macau informou hoje que vai remeter para o Ministério Público o caso do grupo pró-Pequim que se manifestou a favor da lei da segurança nacional que a China quer impor a Hong Kong. O porta-voz do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), Ma Chio Heng, explicou que a decisão foi tomada por existirem indícios de que se tratou de uma reunião ilegal.http://portocanal.sapo.pt/noticia/225120

6/6
Em Macau, a lei de segurança já existe desde 2009. Não houve resistência e nunca foi aplicada. Mas Macau, alerta Ieong Meng U, é diferente de Hong Kong, onde há um forte sentido de identidade, ânsias por reforma política e fortes movimentos sociais. A preocupação com a lei, explica, não se deve à intenção de fazer algo que ponha em causa a segurança nacional, mas ao medo de quem vai julgar esses alegados crimes. “Mesmo no caso de Macau, é importante referir que o controlo social está a apertar. Veja-se o que aconteceu com a vigília de Tiananmen, proibida este ano por motivos pouco convincentes da parte do Governo.” https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2484/html/primeiro-caderno/internacional/hong-kong-nunca-mais-sera-a-mesma


29/5
"A legislação de segurança nacional em Hong Kong só tem com alvo um pequeno número de independentistas (...) e aqueles que usam violência para colocar em risco a segurança nacional", indicou numa nota divulgada na quinta-feira à noite. A lei serve "para proteger a esmagadora maioria dos residentes cumpridores da lei em Hong Kong. A decisão da APN [Assembleia Popular Nacional] é um exemplo do princípio do Estado de Direito, e é feita para que os residentes de Hong Kong desfrutem e exerçam melhor os seus direitos e liberdades", MNE em Macauacrescentou. https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1497721/mne-chines-em-macau-diz-que-lei-da-seguranca-protege-liberdades

29/5
Jorge Menezes e Sérgio Almeida Correia, que têm tomado posições públicas sobre temas ligados à liberdade, direitos e garantias na Região Administrativa Especial de Macau, sustentaram que se trata de um “desastre”, de um “erro estratégico” de um “Estado autocrático” que ‘desenhou’ uma “lei perigosa” que “violará” a semiautonomia de Hong Kong, também ela uma região semi-autónoma chinesa. https://observador.pt/2020/05/28/hong-kong-advogados-de-macau-dizem-que-pequim-lancou-bomba-atomica-em-desespero/

25/5
he Macao Special Administrative Region (SAR) government said on Saturday that it firmly supports the decision of the central government to safeguard national security. http://www.xinhuanet.com/english/2020-05/24/c_139082224.htm

25/5
Jorge Neto Valente, head of the Macau Lawyers Association, expressed his sadness about Beijing’s move to make national security legislation at the level of the National People’s Congress, rather than at the territorial level.
Valente was not convinced that bypassing the Hong Kong Legislative Council in the legislation would be an effective way to calm the social unrest in the city. Additionally, he pointed out that there was no such stipulation in the city’s Basic Law, the mini constitution that governs the SAR. https://macaudailytimes.com.mo/head-of-lawyers-association-saddened-by-beijing-bill.html

Paradoxalmente para alguns pretensos democratas, pagos ou intoxicados pela propaganda Breibart, a partir deste momento, estarão finalmente criadas as condições formais para a realização do almejado sufrágio universal e a realização plena da Lei Básica, no âmbito do segundo sistema, na medida em que esta legislação excluirá a possibilidade de actos de secessão e traição à Pátria, não se justificando, portanto, o condicionamento na apresentação de candidatos. Os protestos de Hong Kong têm sido, finalmente, o maior entrave à democracia e à liberdade, apesar das bandeiras que ostentam. O seu objectivo é criar o caos para provar que é impossível a manutenção do segundo sistema na RAEHK e com isso desacreditar a China no plano internacional e, sobretudo, a possibilidade de integração de Taiwan, nem que para tal destruam a cidade como fizeram ao longo de 2019. https://hojemacau.com.mo/2020/05/23/analise-lei-de-seguranca-nacional-passo-importante-para-o-sufragio-universal-em-hong-kong/

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